Emily Rappaport




FICHA DO PERSONAGEM /* 

NPC   

NOME COMPLETO: Emily Anne Standish Rappaport. 

NASCIMENTO: 07/05/1723. 

FALESCIMENTO: 09/08/1826 (103 anos) 

LOCAL DE NASCIMENTO: Danestown, Colônia da Virginia, América Britânica. 

NASCIONALIDADE: Americana. 

ESPÉCIE: Humana/Bruxa. 

STATUS MARITAL: Viúva. 

GÊNERO: Feminino. 

SEXUALIDADE: Heterossexual. 

ALTURA: 1,62 metros. 

STATUS-SANGUÍNEO: Sangue-Puro. 

PROFISSÃOAposentada. 

TÍTULOS: Madame Presidente, Presidente Rappaport, A Primeira Rappaport, Rainha Vermelha. 

  

  

HISTÓRIA 

(Infância, Ambição e Líder das Crianças Mágicas das Colônia dos Sul 1723-1734) 

 

Emily nasceu na Mansão Rappaport, isolada magicamente no meio das florestas da cidadezinha mágica de Danestown, a terceira filha de George e Martha Rappaport, na época, influentes bruxos no ramo de terras dos Estados Unidos colonial. 

 

Emily tinha dois irmãos mais velhos, George e John, onde tinha de lidar com as provocações do mesmo e de ser tratada diferente por ter o dever de ser a dama meiga da família, enquanto seus irmãos tinham o dever de ser nobres e corajosos cavalheiros. 

 

Assim, Emily então começou a participar de eventos sociais e de alta sociedade junto com sua família, já que os mesmos também eram bastante influentes na cidade. Emily odiava tais ambientes, já que seus pais não faziam pelo bem da cidade e sim pela popularidade e pelo dinheiro. 

 

Bastante moleca, Rappaport costumava brincar com seus amigos no rio perto da cidade e usava sua varinha de brinquedo para espirrar água em seus colegas. No verão de 1729, aos 6 anos de idade, Emily teve a ideia de espirrar água pela cidade e acabou levando um cascudo de seu pai e ficou de castigo por meses. 

 

Em 1731, aos 8 anos de idade, depois de implorar e bajular muito a seus pais. Emily conseguiu fundar um clube para crianças bruxas de todo o sul dos Estados Unidos, onde dizia que nesse clube, iriam aprender juntos boas maneiras, teoria da magia e como se comportar em sociedade. Porém, Emily fez o contrário, o Clube se encontrava aos sábados e Emily usava o tempo para poder brincar com seus amigos bruxos e ela mesma inventava as brincadeiras, onde quem não seguisse o que ela mandava, seria expulso. 

 

Em 1733, aos 10 anos de idade, a família passou por um leve trauma, seu tio paterno Augustus havia sido preso em flagrante quando o Presidente da Magia da época, o denunciou quando o mesmo tentou subornar o governo, pagando propina, levando uma sentença de 1 ano. A popularidade dos Rappaport caiu bastante e seu pai teve de fazer muita caridade por cidades mágicas do Sul para ganhar tal confiança novamente. 

 

 

(Vida em Ilvermorny e Crescimento Acadêmico 1734-1741)  

 

Emily ingressou em Ilvermorny em 1734, onde foi sorteada para a casa da Serpente-Chifruda. Logo de início, Rappaport se tornou bastante popular entre seus colegas, tomando logo uma popularidade de carismática, porém bastante rígida. 

 

No seu primeiro ano, Emily foi se destacou bastante entre os professores, já que foi considerada uma ótima aluna e bastante dedicada, um pouco travessa as vezes, mas nada que afetasse seu rendimento acadêmico.  


(Emily em 1736)
Em 1736, durante seu terceiro ano, Emily entrou para o Clube de Duelos e logo se destacou por suas habilidades, principalmente por sua agilidade e foco, o que permitia feitiços bem conjurados com uma rapidez fascinante. 


No seu quarto ano, Emily impressionou a escola ao participar da final do Clube de Transfiguração, a mesma conseguiu a proeza de fazer uma transfiguração humana parcial, onde transformou sua cabeça em uma cabeça de uma Serpente-Chifruda, o que foi aplaudido por seus professores, porém, a mesma perdeu alguns pontos depois que correu atrás de seu monitor de casa, fingindo que o morderia. 

 

Em 1738, no seu quinto ano, Emily se consagrou Monitora de Casa depois de ser votada por seus colegas, foi um ano de bastante mudanças, já que naquele ano, um fogo político nasceu no coração de Rappaport. No Inverno, Emily testemunhou um garoto do Pássaro-Trovão conjurando um Feitiço de Banimento em um garoto do Pukwudgie, o que fez o mesmo rolar colina a baixo e quebrar o braço. Depois que Emily soube que o caso foi considerado como acidente, Emily fez um protesto pelos corredores do térreo, conjurando faíscas coloridas pelo local e bradando por justiça e por punições mais duras para aqueles que cometiam bullying na escola. 

 

No sexto ano, Emily continuou investindo em seus estudos, já que agora já sabia que queria cursar Direito da Magia, já que tinha interesse em se tornar uma Advogada, especializada em se voltar para as causas humanitárias, podendo ajudar bruxos que não conseguissem se defender sozinhos. 

 

Durante seu sétimo e último ano em Ilvermorny, Emily conseguiu ser eleita Monitora-Chefe para sua casa. Apesar de ficar feliz com tamanha honra, a mesma tornou seu ano o mais exaustivo na questão acadêmica, chegando inclusive a deixar os Clubes que estava inscrita, menos Duelos, para assim poder se dedicar mais aos estudos para os N.I.E.M’s 

 

 

(Universidade Maple Sasquatch, Estágio no MACUSA e Medo pelos No-Majs 1741-1748) 

 

 

Em 1741, Emily conseguiu uma bolsa parcial na Universidade Maple Sasquatch, onde começou a cursar Direito da Magia. No mesmo ano, a mesma conseguiu um emprego de meio período como Transfiguradora em uma Loja de Artefatos Mágicos no Magic Square, onde como o nome sugeste, a função de Rappaport era transfigurar, transformar os artefatos que eram colocados à venda.  

 

Emily optou por morar no castelo de maple, já que queria ganhar independência de seus pais. Que por acaso, não aprovaram os ideais da mesma de se tornar uma advogada, já que a mesma era esperada a se tornar uma dama da sociedade, onde nessa época, seus irmãos mais velhos já trabalhavam na Cavalaria de Danestown. 

 

Em 1743, enquanto cursava seu terceiro ano na universidade, Emily ficou honrada e exultante quando conseguiu um estágio no Departamento de Direito Mágico do MACUSA, onde sua função era Assistente de Advogado. A partir desse período a mesma começou a participar de casos importantes.  

 

Em julho de 1746, a mesma viajou para a Ilha de Nantucket em Massachusetts com alguns amigos para aproveitar o verão. Emily não estava muito animada para essa viagem, já que dizia que gostaria de usar férias para adiantar alguns casos para quando voltasse a Universidade. No seu segundo dia de viagem, a mesma conheceu em um restaurante a noite, Thomas Warlord, um No-Maj britânico que fazia parte da cavalaria da coroa inglesa, os dois tiveram uma noite cheia de paixão, porém, Emily não queria nada mais, já que, não estava interessada em namorar, principalmente com um No-Maj, já que teria de contar sobre o mundo da magia. 

 

Porém, as vontades de Emily inverteram. Em várias noites de álcool e mais paixão, os dois começaram um relacionamento de verão, inclusive, Emily acabou conhecendo os amigos de Thomas e por instantes, Rappaport considerou um namoro com o charmoso No-Maj. Em um dia, quando Emily retornava para o acampamento mágico de seus amigos, Thomas havia decidido segui-la para dar um susto na mesma, como piada, porém, ao ver sua namorada balançando uma varinha mágica e acendendo fogo na fogueira, enquanto seus amigos brincavam com um pomo dourado voador, Thomas se assustou e fugiu.  

 

No outro dia, o caos havia se instalado na Ilha de Nantucket, depois de anos desde as caças as bruxas na América, o medo e pavor atingiu a cidade quando Thomas Warlord revelou que havia um acampamento de bruxas na floresta, e que provavelmente os mesmos tinham o interesse em expulsar deus daquela terra e trazer a malvadeza do demônio para a Ilha. O Acampamento foi invadido e todos ali foram capturados e levados para a prisão da cidade e foram marcados uma hora para serem executados. 

 

Quando chegaram na cadeia, eles foram levados para celas diferentes e a noite de Emily piorou mais ainda, a mesma foi agredida fisicamente e sexualmente por um membro da cavalaria que a prendeu, a deixando em meio aos ratos depois que terminou. 

 

Emily Rappaport, sempre foi vista como uma bruxa extremamente inteligente e estrategista, e mesmo com o coração partido e em choque, ela conseguiu bolar um plano para escapar. Depois de várias tentativas, conseguiu conjurar o Feitiço de Convocação com as mãos, conseguindo trazer sua varinha até sua mão, então, no meio da noite, abriu a porta da cela com o Feitiço de Desbloqueio, liberou seus amigos, estuporaram o guarda que fazia a ronda da noite e fugiram. 

 

Na saída, a mesma tomou uma rota pelos becos do vilarejo com seus amigos, porém, foi surpreendida por Thomas que havia feito guarita perto da cadeia para caso fugissem. Emily bradou para seus amigos fugirem enquanto a mesma lidava Warlord, que a ameaçava com uma adaga. Emily então conseguiu dar um giro de varinha e conjurou o Feitiço de Erradicação, assim, o raio verde eletrizante atingiu a barriga do mesmo, fazendo o mesmo cair no chão sangrando depois de na caída, fazer um corte profundo na cintura direita de Emily.  

 

Emily fugiu e conseguiu remendar seu corte com magia junto a seus amigos, a partir daí, ela desenvolveu um medo e desconfiança tremenda por não-mágicos, onde muitos consideraram que a mesma ficou paranoica.  

 

 

 

(Advogada aos Direitos de Bruxos, Início do Envolvimento com Política, Casamento e Filhos 1748-1760) 


(Emily em 1948)
Em 1748, Emily se formou na Universidade e logo conseguiu um emprego fixo no Departamento de Direito Mágico do MACUSA. Sua mudança dos seus tempos de estagiaria trouxeram uma Emily Rappaport estritamente profissional, rígida e pouco humanitária, principalmente em causas que possuíam qualquer envolvimento com No-Majs ou Nascidos-No-Majs


Com essa política mais elitista, Emily começou a fazer amizades com vários membros influentes da comunidade bruxa, o que finalmente limpou a reputação da família Rappaport depois de anos, o que para Emily foi uma maneira de se sentir melhor que seus familiares, chegando a trocar cerca de apenas 2 ou 3 cartas por mês com membros de sua família.  

 

Com a popularidade e o ganho de dinheiro, Emily chamou a atenção de Thorton Harkway, Juíz pelo Colônia de Nova York e bastante influentes nas leis que estavam sendo criadas na América. Os dois começaram a trabalhar juntos e projetos e Emily assumiu vários casos jurídicos em nome de Harkway, assim os dois começaram um caso extraconjugal por volta de 1751, já que Thorton era casado. O Relacionamento terminou meses depois quando Thorton trocou Emily por uma bruxa que fazia parte da alta sociedade mágica de Webster’s Hollow 

 

Foi um ano seguinte que Emily conheceu William Dunbroch, um famoso advogado de um escritório particular de advocacia e herdeiro de uma fortuna de milhares de Dragots. Eles foram apresentados em um baile e ambos tinham interesses iguais, os dois estavam amadurecendo e queriam formar uma família rápido, assim os dois engataram um namoro que foi tomado por paixão. 

 

Então 1754 os dois se casaram em uma cerimônia luxuosa em na Virgínia e os dois compraram uma Mansão isolada nas florestas da cidade de Washington. No mesmo ano, Emily deu à luz a sua primeira filha, que chamou de Loretta Cristina, e depois vinheram vários filhos, um atrás do outro: Edward Albert (1755); George Hubert (1756); Anne Rose (1757) e Cornelia Martha (1758). 

 

Por volta de 1758, Emily começou a se envolver com questões e partidos políticos. Emily inclusive a trabalhar por com seu ex-amante Thorton Harkaway, que havia sido eleito Presidente da Magia. A mesma começou a trabalhar na equipe de advogados do Presidente e também servia como uma próxima conselheira de Thornton, participando ativamente de quando o mesmo tentou criar uma lei para escravizar os Pukwdugies. 

 

Ao tentar criar tal lei, causou a Revolta dos Pukwdugies, perdendo popularidade, então a mesma se demitiu e se distanciou da imagem de Harkaway, já que na época, a mesma já planejava lançar sua candidatura como Juíza, para finalmente trabalhar na política, criar leis e ser influente na comunidade mágica. 

 

 

(Juíza por Virgínia, Criação do Partido Rappaport e Caminho até a Presidência 1760-1776) 

 

Em 1760, Emily conseguiu ser eleita Juíza pelo estado da Virgínia, assim começou a trabalhar oficialmente com o que sonhava a um bom tempo, moldando o futuro dos Estados Unidos da América. 

 

Na década de 60 e 70 a popularidade de Emily aumentou muito mais, apesar de seus ideais rígidos e conservadores e as vezes vistos como preconceituosos a comunidade não-mágica, ela era adorada pela maioria. 

 

Essa adoração teve origem do período histórico no qual a mesma estava inserida, já que naquela época, os No-Majs americanos lutavam pela independência da Inglaterra e o Evangelicanismo estava em alto em solo americano, onde tudo que fosse considerado do demônio era condenado, incluindo a visão deles sobre os bruxos. 

 

Em 1774, Emily ganhou mais apoio do público quando investiu em causas sociais. A mesma chegou a fazer uma doação para prefeitura de Danestown, onde chegou a construir ruas pavimentadas e uma enorme praça no meio da cidade, além do que, gerou cada vez mais trabalhos. Rappaport era muito inteligente, foi aí que a mesma estava sonhando mais alta, essas atitudes foram realizadas para uma boa imagem, já que agora, seu interesse era o trono do Presidente da Magia dos Estados Unidos da América. 

 

Foi em 1775 que a mesma lançou sua candidatura e a febre “Rappaport” infectou toda a América, bandeiras vermelhas com o símbolo do recém-criado Partido Rappaport estavam por todas as ruas e Emily se tornou um símbolo de esperança para os bruxos, que sonhavam por uma sociedade aos moldes europeus, que clamavam por um país mais rico em todos os aspectos. 

 

 

(Presidência, Ditadura Rappaport, Legado na América e Aposentadoria 1776-1796) 


 

Emily conseguiu ser eleita e se tornou 15° Presidente da Magia dos Estados Unidos da América, começando em 1776 o que foi conhecido na história como “Ditadura Rappaport” e “Era Vermelha”.  

 

Nos primeiros dois mandatos de Rappaport, que duraram até 1784, Rappaport foi bastante aplaudida e bastante amada pelos Americanos. Com os Estados Unidos agora sendo um país independente da Inglaterra, Rappaport usou tal oportunidade para evoluir o país economicamente, regulamentando e protegendo cidades mágicas e tornando o Estados Unidos mágicos o máximo segregado dos Estados Unidos não-mágico possível, fazendas mágicas, indústrias mágicas e etc, surgem nesses primeiros 8 anos. 

 

Rappaport também continuou melhorando as leis dos bruxos, onde os mesmos começaram a se sentir mais protegidos pela justiça. Em 1781, a mesma aprovou uma lei que permitia que bruxos sangue-puro tivessem maiores direitos a artefatos e pertences familiares do que bruxos com descendência não-mágica. Foi dito “Coisa de Bruxo, fica com Bruxo, coisa de mundano, fica com mundano”, que virou lema entre a sociedade puro-sangue. 

 

A popularidade de Emily caiu também entre os outros seres, como os Pukwudgies, Duendes, Gigantes, Megeras, Vampiros e etc, na qual eram excluídos e eram vistos com indiferença pela Presidente, completamente ignorados pela sociedade e pelo governo.  

 

 

Em 1784, quando Emily deveria sair da presidência, a mesma descobriu uma brecha na lei e conseguiu dar um golpe de estado, tornando os Estados Unidos uma ditadura, o que foi amado por membros da elite, porém, odiado pelos excluídos da sociedade. Nessa época, foi quando Rappaport ficou mais fria, já que estava hipnotizada pelo poder e faminta por cada vez mais. 

 

A mesma conclui a década de 1780s com mais leis que protegiam bruxos e excluindo cada vez aqueles que ela desdenhava. Além do que, ela começou seus planos de tornar a América em um país totalmente segregado do mundo no-maj, onde começou seus primeiros rascunhos do que se tornaria o maior marco de sua carreira: A criação da Lei Rappaport. 

 

Em 1790, uma bomba explodiu na América, o que foi o motivo que Emily precisava para instalar seus planos segregatóriosA catástrofe envolveu a filha do homem de confiança da presidente Rappaport, o Guardião dos Tesouros e Dragots. Aristóteles Twelvetrees era um homem competente, mas sua filha, Dorcas, tinha de estúpida o que tinha de bonita. Foi uma aluna medíocre em Ilvermorny e, à época da ascensão do seu pai ao gabinete, vivia em casa sem praticamente realizar nenhuma magia, pois ocupava-se muito mais de roupas, penteados e festas. 

 

Certo dia, em um piquenique da comunidade local, Dorcas Twelvetrees apaixonou-se perdidamente por um belo No-Maj chamado Bartolomeu Barebone. Ela não fazia ideia, mas Bartolomeu era descendente de um Purgante. Ninguém na família dele era bruxo, mas a crença do rapaz na magia era forte e inabalável, tanto quanto a convicção de que todos os bruxos e bruxas eram malignos. 

  

Totalmente inconsciente do perigo, Dorcas presumiu que o educado interesse de Bartolomeu por seus “pequenos truques” era sincero. Levada pelas perguntas inocentes do amado, revelou o endereço secreto do MACUSA e de Ilvermorny, deu informações sobre a Confederação Internacional dos Bruxos e explicou como essas instituições protegiam e ocultavam a comunidade bruxa. 

 

Tendo coletado tantas informações quantas conseguiu extrair de Dorcas, Bartolomeu roubou a varinha que ela teve a gentileza de lhe mostrar e exibiu o artefato a quantos jornalistas conseguiu encontrar. Depois reuniu vários amigos armados para perseguir e, em tese, matar todos os bruxos e bruxas da vizinhança. Bartolomeu ainda imprimiu folhetos com os endereços em que bruxos e bruxas socializavam e enviou cartas a No-Majs proeminentes, alguns dos quais consideraram necessário investigar se havia de fato “reuniões malignas ocultas” ocorrendo nos locais descritos. 

  

Eufórico com a missão de expor a bruxaria nos Estados Unidos, Bartolomeu Barebone excedeu-se e disparou com uma arma de fogo contra o que acreditou ser um grupo de bruxos do MACUSA, que na verdade não passavam de simples espectadores No-Majs que tiveram o infortúnio de abandonar um prédio que estava sob vigilância. Felizmente não houve mortes, mas Bartolomeu foi preso e encarcerado pelo crime, não havendo qualquer envolvimento do MACUSA. Esse resultado trouxe enorme alívio para o MACUSA, o qual vinha enfrentando com dificuldade as sérias consequências da imprudência de Dorcas. 

  

Bartolomeu havia espalhado seus folhetos por toda parte. Alguns jornais lhe deram bastante crédito e imprimiram fotos da varinha de Dorcas, observando que “dava coices como uma mula” quando agitada. As instalações do MACUSA passaram a atrair tanta atenção que a instituição precisou mudar de endereço. Quando a presidente Rappaport se viu forçada a dar explicações à Confederação Internacional dos Bruxos em um inquérito público, não pôde afirmar com certeza que todos quantos compartilharam as informações de Dorcas haviam sido devidamente obliviados. O vazamento foi tão grave que seus efeitos se fizeram sentir por muitos anos. 

 

Emily então, enfurecida e determinada, conseguiu assinar finalmente em a Lei Rappaport, que impôs uma severa segregação entre as comunidades No-Maj e bruxa. Os bruxos já não tinham mais permissão de estabelecer amizade ou casar-se com No-Majs. As punições para quem se confraternizava com No-Majs eram implacáveis. A comunicação deveria ser limitada ao necessário para a realização das atividades diárias. 

  

A Lei Rappaport fortaleceu ainda mais as já abismais diferenças culturais entre as comunidades bruxas americana e europeia. Na Europa, bruxas e bruxos se casavam e eram amigos de No-Majs; nos Estados Unidos, os No-Majs eram cada vez mais encarados como inimigos. Em resumo, a Lei Rappaport conduziu a comunidade bruxa norte-americana, que já lidava com uma população No-Maj extraordinariamente desconfiada, a um secretismo ainda maior. 

 

Foi um sonho para Emily, seu maior objetivo havia sido alcançado, havia conseguido segregar os Estados Unidos totalmente e conseguiu crescer o país economicamente sem ajuda de no-majs. Porém, na final da década de 1790, Emily sentiu um vazio muito grande no coração, começando a se perguntar o propósito de sua vida e por que não estava feliz, tendo em vista que tinha alcançado o ápice de tudo que sempre desejou.  

 

O Governo Rappaport parou de crescer e entrou em uma insuportável estabilidade que ameaçava se tornar instabilidade. A Presidente da Magia havia chegado aos seus 70 anos e sua saúde e sanidade mental começaram a ser questionadas por membros do conselho e do MACUSA em geral, assim, Emily começou a ser pressionada a deixar o trono do MACUSA e se aposentar.  

 

Em 1796, Emily Rappaport, depois de 20 anos no poder, deixou o MACUSA, organizando um esquema para a dinastia dos irmãos Smith irem assumindo a presidência, mesmo com a volta dos votos democráticos. Emily saiu silenciosamente do MACUSA e não houve festa ou tristeza, foi total indiferença a bruxa que criou um legado na América. 

 

(Aposentadoria, Remorso, Amadurecimento, Biografia e Morte 1796-1826) 

 


Ao sair da presidência, Emily começou a viver na sua cidade natal, Danestown, em sua mansão com seu marido. Os dois eram bastante discretos e raramente eram vistos pela população, porém, Emily tinha o costume de distribuir doces e alimentos em datas comemorativas, no Halloween, Natal e como uma boa patriota, no Dia de Ação de Graças. 

 

Emily usou esse tempo para repensar tudo que sentia sobre os No-Majs, onde assim começou a sentir um remorso e guardou esse sentimento para si mesma, o que a deixava muito calada e pensativa quando qualquer um mencionava sobre No-Majs ou sobre seus dias como Presidente. Apesar de ainda trocar cartas mensalmente com os Presidente da Dinastia Smith, onde ia os aconselhando, e de acordo com registros históricos, Rappaport ajudou indiretamente com o retorno gradual da democracia nos Estados Unidos e do fim da Ditadura Smith, originada da Ditadura Rappaport. 

 

Em 1823, aos 100 anos e 27 anos depois de ter deixado o poder, chocou toda a população ao lançar sua autobiografia, que intitulou de “As memórias de uma vida de vitórias e arrependimentos”. O livro foi como uma bomba, fez tanto sucesso que ficou por 12 semanas em primeiro lugar no ranking da Berties e Nobles. O livro contava toda a vida se Rappaport, admitia seus preconceitos e por no-majs e pedia desculpas aqueles que o machucou. No livro a mesma escreveu que “Os problemas da América acabarão quando ouvirmos o que o povo realmente quer.”  

 

Essa frase foi entendida como um aval da mesma para a população derrubar a ditadura e retomar as eleições sem fraudes, o que acarretaria nos protestos que se instalaram na América. 

 

Emily morreu tranquilamente ao dormir depois de ter uma parada respiratória natural. Deixando o legado de uma bruxa rígida que mudou violentamente o destino da américa que se escondia na frente de uma bruxa magoada que amava seu país.  

 

 

 

 

PERSONALIDADE: Emily era uma bruxa pulso-firme, determinada, ambiciosa, criativa e extremamente inteligente e estratégica 

APARÊNCIA FÍSICA: Emily tinha uma pele muito branca, cabelos loiros e olhos azuis. Geralmente usava roupas elegantes e que combinasse com a elite bruxa. 

PATRONO: Urso Marrom. 

Habilidade Mágica: Oclumência Parcial. 

BICHO-PAPÃO: Ser Assassinada 

VARINHA: Madeira de Acácia, Raspas de Chifre de Serpente-Chifruda, 30cm. 

CASA: Serpente-Chifruda. 

ALINHAMENTO: Neutro. 

CURIOSIDADES: 

JOGADOR: Lucas (ADM).

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