Brasil


“O Brasil é o país mais famoso da América dos Sul, a comunidade mágica é tão rica quando sua biodiversidade, é uma representação perfeita da bruxaria com tropicalismo.”

-Visão do Brasil.

 

Brasil, oficialmente República Federativa do Brasil, é o maior país da América do Sul e da região da América Latina, sendo o quinto maior do mundo em área territorial. É o único país na América onde se fala majoritariamente a língua portuguesa, além de ser uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas, em decorrência da forte imigração oriunda de variados locais do mundo.

O país faz fronteira com todos os outros países sul-americanos, exceto Chile e Equador, sendo limitado a norte pela Venezuela, Guiana, Suriname e pelo departamento ultramarino francês da Guiana Francesa; a noroeste pela Colômbia; a oeste pela Bolívia e Peru; a sudoeste pela Argentina e Paraguai e ao sul pelo Uruguai. Vários arquipélagos formam parte do território brasileiro, como o Atol das Rocas, o Arquipélago de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha (o único destes habitado por civis) e Trindade e Martim Vaz.

 

HISTÓRIA

(Capítulo 1.1: As Origens Mágicas Indígenas)

A comunidade bruxa brasileira existe desde os primórdios da história dos humanos na América do Sul, existiam Tribos Totalmente Duartes (Duartes são a forma que os bruxos Brasileiros chamam os Não-Mágicos; Trouxas; No-Majs e etc), Mistas e Totalmente Bruxas, uma dessas tribos totalmente mágicas era conhecida como Bokavo, onde os índios viviam em casas ornamentadas em cima das árvores e no chão a beira de uma afluente desconhecida pelos Duartes do Rio Amazonas, cuja propriedade da água era mágica, com poderes de cura e vida.

Bokavo era comandada pelo Cacique Mágico, nos anos de 1500, a tribo era comandada por Itaju Majará, cujo era um homem forte e poderoso, dotado das mais fortes Magias da Tribo, foi o primeiro bruxo Brasileiro que conseguiu transportar sua magia para um objeto, um cajado de madeira de Açaí com Ouro, Metais e Ervas Mágicas, em 980 A.C, as varinhas estavam longes de chegar ao Brasil.

Itaju Majará desenvolveu a partir dos anos uma paixão forte pelo ouro, no qual o fazia mandar bruxos para pegar ouro todo dia. Então, para demonstrar sua riqueza, decidiu construir uma tribo-cidade totalmente feita de ouro, em 990 A.C a proposta de cidade apenas cresceu para cima, pois Itaju dizia que assim ficaria mais conectado com os espíritos do ar. Bokavo se transformou em um Grande Castelo Dourado de Ouro Maciço, com direito a banheiros, salões, salas e vistas belíssimas para a Floresta Amazônica, o local se transformou na residência principal do Cacique Mágico, forçando a população de Bokavo a morar em Ocas Mágicas a cerca de 1km do Castelo, do outro lado do rio, que nos dias de hoje, se tornou o Vilarejo Mágico de Eldourado.

Mesmo assim, Itaju Majará instalou em 990 A.C uma espécie de escola para bruxos mais novos, aqueles aprendiam principalmente Herbologia, Magizoologia e Poções.

Itaju percebeu depois de que a escola começou a ficar famosa e com muitos alunos chegando, que muitos tinham suas divergências e outros viravam amigos inseparáveis, por isso decidiu reunir uma espécie de clubes na Escola, onde cada um era selecionado de acordo com sua personalidade. Itaju acreditava bastante nas forças da Natureza, por isso ele chamou seus três melhores amigos do Conselho de Bokavo, para ajudar o mesmo com a criação de 4 tribos.

Itaju sempre teve uma conexão com o fogo, por isso ele criou a Tribo Kuaraori – A tribo onde recebe alunos com Ambição, Originalidade, Sede de Sucesso e foco. Alunos dessa casa podem ter uma fama ruim, porém são apenas bruxos com vontade de mudar o mundo que podem muito bem formar uma bela amizade. Suas cores são Verde e Preto.

Seu melhor amigo, Arang, estava sempre por perto para apagar o fogo de Itaju, era um bruxo bastante leal, e sempre preparava as refeições do castelo, já que era o melhor curandeiro e cozinheiro da região. Arang criou a Tribo Nomphyrian - São bruxos extremamente gentis e amigos. A confiança demora a ser conquistada com esses bruxos e facilmente perdida, quando isso acontece são extremamente vingativos. Porém, se forem tratados com gentileza, são as pessoas mais dóceis que conheceram, que valorizam a lealdade acima de tudo e o trabalho duro. Seu animal é uma Tartaruga-da-Amazônia e suas cores são Verde e Amarelo.

Yvoty era uma bruxa linda de cabelos negros, de inteligência impressionante, ela era a mais inteligente no grupo, e prezava a sabedoria mais do que tudo, por isso criou a Tribo Arashar - Nenhum aluno é mais aberto a receber novas ideias que os Arasharianos. Dotados de uma liberdade, inteligência, criatividade e sabedoria inimagináveis. Seu símbolo é a Arara-Azul e suas cores é o Azul e Amarelo.

E por último havia Guaçu, uma mulher forte e destemida, que muitas vezes acabava brigando com Itaju, porém, também foi escolhida para criar uma Tribo. Nomeou sua tribo de Pawanunga, onde recebe os alunos com mais coragem, lealdade e senso de liderança. Suas cores são Amarelo e Preto e seu animal é a Onça-Pintada.

Itaju Majará era o mais poderoso da tribo e instalou um Governo que duraria a até 1203 quando morria devido a longevidade aos 232 anos (Finalmente), acredita-se que sua inteligência misturada com as águas curandeiras do afluente do Rio Amazonas.

 

Assim em 1232, quem assumiu foi sua herdeira direta, filha de certo Tatara... neto de Itaju, seu nome era Aragurã Marajá.

 

(Capítulo 1.2: A Chegada dos Portugueses)

Em meados de 1560, uma linhagem mágica de descendentes de Itaju tomavam conta de Bokavo, onde já era uma escola referência para todos aqueles que desejam estudar magia no Brasil, Ñorairõ Marajá era o Diretor da Escola, onde o vilarejo próximo já havia ganhado sua independência e Bokavo funcionava apenas como escola.

Ñorairõ tinha uma filha, Arauana, que era considerada a Bruxa mais bela de toda a região do Rio Amazonas, era uma mulher bastante inteligente e uma excelente aluna em época de escola, foi selecionada para a Tribo Arashar, sendo referencia para bruxos mais novos.

Em 1562, os bruxos da região se encontraram em uma situação onde seus olhos não podiam acreditar no que vinho, Duartes barbudos, brancos, cheios de roupas atravessando o Rio Amazonas, procurando Terras, Plantas, Ouro e alguns tentavam descobrir uma cidade de ouro chamada Eldorado, que na verdade era Bokavo e o vilarejo próximo de mesmo nome.

O castelo constava com um encantamento de proteção anti-duarte que funcionava desde sua fundação, por isso Ñorairõ ordenou que todos os moradores do castelo ficassem longe daqueles sem magia e de espécie diferente.

Arauana Marajá era uma mulher rebelde, que não ligava para o que seu pai dizia, o que a deixou mais curiosa para saber o que acontecia, por isso, se aventurou para perto dos barcos dos portugueses para espiona-los, Arauana era uma animaga, que podia se transformar em uma Arara-Azul, assim ela observava o comportamento dos portugueses, sem ao menos entender uma palavra que diziam.

Um dia ela descobriu que um dos homens da Embarcação também era um bruxo e que ele havia descoberto a verdadeira identidade da Arara-Azul que tanto a observava, aos poucos eles começaram a se entender e Arauana, como era muito inteligente se tornou a primeira bruxa brasileira a aprender a língua portuguesa.

O nome do bruxo era Pedro Lancastre, um bruxo mestiço português que demorou para admitir, mas estava perdidamente apaixonado pela bruxa brasileira. Era 1563, e os encontros a escondida de Arauana e Pedro já duravam um ano. Assim, Arauana finalmente decidiu levar Pedro a Bokavo e apresentar os mesmo ao castelo, no qual ficou maravilhado.

Ñorairõ, pai de Arauana, ficou em fúria quando descobriu o romance com um inimigo, que achava que também era responsável pelo terror que os Duartes causavam as Tribos não mágicas, além do que, Arauana já estava prometida a se casar com um Caçador da tribo vizinha, Arauana foi presa em uma torre alta do castelo e Pedro nas masmorras, no meio da noite, Arauana escapou pela janela da torre e libertou Pedro, onde os dois decidiram fugir de Bokavo.

 

 

 

(Capítulo 1.3: Os Primórdios de uma Comunidade Bruxa Mestiça)

Arauana e Pedro se situaram na cidade Salvador, Bahia, mais especificamente em uma casa na região de Praia do Forte, onde se casaram, e em 1565, Arauana deu à luz ao primeiro bruxo mestiço brasileiro: Bartolomeu Marajá Lancastre, em 1567 veio a menina Tainê Marajá Lancastre, em 1569 o menino Ubirajará Marajá Lancastre nasceu e 1561 veio a última filha, Aurora Marajá Lancastre.

Em meados de 1575, Arauana vivia feliz há anos junto com uma família maravilhosa, já estava habituada a novos estilos de magia, onde já havia produzido sua primeira varinha, Madeira de Pau-Brasil, Núcleo de Escamas de Boitatá, 30cm.

Em 1576 veio uma surpresa, uma Arara Vermelha veio até a residência Marajá-Lancastre para dizer que seu filho mais velho, Bartolomeu, tinha conseguido uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Bokavo, Arauana acreditava que iria ensinar seus filhos em casa, mas os mesmos pareciam muito ansiosos para ir a Bokavo. Arauana permitiu e cada um dos seus filhos atendeu a Bokavo, o que fez acontecer um reencontro Arauana e seu pai, que parecia finalmente mostrar arrependimento e a abraçar a família Marajá-Lancastre.

Em 1687, Arauna foi noticiada que era hora de assumir o cargo de Diretora da Escola de Bokavo com a morte de seu pai, até 1700, Bruxos de origem Europeia e Africana não tinham permissão para frequentar Bokavo, mesmo aqueles mestiços. Arauna convocou inúmeras reuniões com o recém-formado Ministério Federal Mágico do Brasil para decidir novas mudanças, sendo elas:

 

- Permissão de matrícula de todas crianças brasileiras sem exceção.

- Mudança do nome da escola para CasteloBruxo.

- Ministério Federal Mágico do Brasil encarregado de custear as despesas da Escola.

 

A Mudança do nome da Escola para CasteloBruxo foi decidida para simbolizar a entrada Do Povo Português na Comunidade Bruxa Brasileira, onde CasteloBruxo é uma tradução aprimorada de Bokavo. A partir daí a Comunidade Bruxa Brasileira, começou a se desenvolver em vários aspectos cada vez mais.

 

(Capítulo 1.4: Brasil, Terra de Todos.)

Na metade do século XVII, o Brasil começou a receber cada vez mais emigrantes, tanto Duartes quanto Bruxos, e a comunidade Bruxa começou a crescer cada vez mais e aos poucos, começar a ser reconhecida mundialmente.

Os que mais sofreram eram Bruxos Indígenas que decidiam se aventurar em cidades para tenta uma vida diferente igual a de Arauana, e acabam sendo capturados por Duartes que vendiam índios para o comércio, escravo, conhecidos como Bandeirantes. Ou então, Bruxos Africanos que eram escravizados junto aos indígenas. Assim, o Ministério Federal Mágico Brasileiro oficializou em 1694 oficialmente a entrada do Brasil no Estatuto de Sigilo promovido pela Confederação Internacional dos Bruxos, junto a entrada do Brasil na organização.

Os bruxos brasileiros entraram em segredo oficialmente, o que permitiu Bruxos Africanos e Indígenas se protegerem em locais mágicos do preconceito e escravidão duarte.

Em 1888, o Brasil Mágico já era reconhecido mundialmente, e com a finalmente Abolição da Escravatura, os Bruxos Negros e Indígenas começaram aos poucos a se misturar discretamente com a Comunidade Duarte.

No século XX, o Brasil foi um país que cresceu aos olhos da Comunidade Bruxa Mundial, onde era visto como o país mais desenvolvido da América do Sul. Título que leva até os dias de hoje.

 

 

O MINISTÉRIO FEDERAL MÁGICO DO BRASIL

O Ministério Federal Mágico do Brasil é órgão que governa toda a comunidade e território mágico brasileiro, onde foi fundado em 1697, com inspiração e moldes do recém formado Congresso Mágico dos Estados Unidos da América.

 

(Capitulo 2.1  )

Á partir de 1600, a imigração bruxa começou a ficar em alta no território brasileiro, no inicio, majotariamente bruxos do oeste europeu chegaram com objetivo de novas oportunidades e para alguns, uma terra sem regras. Além dos bruxos africanos que vinham traficados junto a duartes.

Por volta de 1610, foi formado o Conselho Mágico do Brasil por bruxos europeus, onde estavam situados na cidade de Salvador, de inicio, o objetivo era estabelecer um governo na América do Sul e poder em teoria, proteger a comunidade bruxa dos Duartes. O conselho possuía 20 bruxos e 1 Conselheiro, onde criaram um sistema governamental em uma Monarquia Parlamentar.

Augusto de Lima era um bruxo português corpulento de cabelos negros que era o conselheiro, porém, não colocava em prática as promessas do conselho, onde em 1682, morreu e deixou o trono para seu filho Augusto “Augustinho” de Lima II, que era festeiro e afundou mais ainda a popularidade do conselho.

Na mesma época, foi criado um grupo de elite chamado “A Liga dos Curupiras”, fundada por João Pedreira, um bruxo mestiço, filho de bruxos, pai branco e mãe negra. O mesmo instalou uma das primeiras guerras civis o brasil, chamada de “Guerra da Conquista Mágica Brasileira” que durou de 1683 até 1700, onde os bruxos da liga duelavam com os defensores do Conselho para assumir o governo.

Em 1700, Augustinho foi assassinado em seu palácio no recôncavo baiano por João, assim o mesmo fundou o Ministério Federal Mágico do Brasil na cidade do Rio de Janeiro, assim, se tornando também o primeiro Ministro da Magia do Brasil.

O Ministério foi formado aos moldes do MACUSA e do Conselho Mágico português. E hoje em dia a sede fica no prédio da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.

 

 

 

 

 

 

 

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